Psicólogo: Saiba quando procurá-lo!

Quando e por que você procura um profissional de saúde? A hora e o motivo para encontrar um psicólogo são os mesmos que nos levam a consultar um oftalmologista, um dermatologista, um cardiologista, um nutricionista ou um cirurgião plástico.
Em alguns casos, são as urgências, os problemas já instalados e com sintomas inegáveis.
Em outros momentos, buscamos ajuda quando somos preventivos e queremos manter a saúde, enfim, questões de manutenção.
E, claro, ainda existem as situações que nos movem pela ideia de superação. Estamos bem, mas queremos evoluir, queremos mais!
Sim, um psicólogo ajuda a resolver as dores que impedem o sono. Mas não é preciso esperar pelo insuportável para agendar uma consulta.
Portanto, ao se perguntar “quando procurar um psicólogo?” considere: a hora certa é quando você decidir que sua vida pode ser melhor.

O que faz um psicólogo?

Você tem amigos que escutam seus desabafos, suas impressões sobre a vida e seus segredos, demonstrando empatia com suas narrativas? Isso é super importante!
No entanto, os amigos e mesmo familiares, são incapazes de oferecer a mesma escuta qualificada que um profissional de psicologia! Ao contrário dos amigos, o psicólogo não vai dar conselhos ou dizer que “vai ficar tudo bem”.
É importante ter em mente, antes de mais nada, que nossos amigos não possuem os instrumentos adequados para lidar com todo conteúdo que será relatado no “desabafo”. Tampouco estão preparados para fazer as intervenções técnicas adequadas, de modo que vocês caminhe para a solução de um problema.
Nos percebemos melhor quando temos ocasião de contar quem somos. Quando interrogações nos provocam a respostas que não tínhamos preparado.
O psicólogo instiga nossa capacidade de contar histórias. Tanto nossa vocação de autoria quanto a de refletir sobre atos e vozes que povoam as cenas.
Espelhos refletem nossa imagem corpórea. Já nossas palavras, refletem a imagem de nossa identidade intangível.
O psicólogo é um especialista em ouvir e ver além do óbvio. Essa é sua profissão. Portanto, sua escuta não é apenas atenta e inteligente, mas embasada em muita teoria, pesquisas, estudos.
Sua função não é dar conselhos ou fazer julgamentos morais. Sua formação o capacita a analisar e compreender o comportamento humano observando o contexto com isenção.
Podemos dizer que o psicólogo compartilha seu conhecimento, ajudando o indivíduo que o procura a ter mais consciência de si, dos porquês de suas ações, padrões, sentimentos, frustrações. E, ao “cutucar” a autorreflexão, desperta a capacidade de mudança, superação e reconciliação com a própria história.
Ou seja, ele não distribui receitas de “como viver feliz”. Não determina valor de certo e errado para escolhas ou estilo de vida.        Respeitando as individualidades, contribui para que cada pessoa, a seu modo, encontre caminhos coerentes e singulares, que promovam o empoderamento da personalidade. Recorrer à psicologia é sempre uma atitude positiva. Representa a busca por um relacionamento mais satisfatório e lúcido, com a própria existência.
É absolutamente natural nos sentirmos impotentes diante de um entrave da vida ou de uma emoção, que nos paralisa.
Aceitar que precisamos de novos recursos para solucionar problemas insistentes é o primeiro passo para a conquista de uma perspectiva libertadora.
A autoanálise é um processo de imenso valor e, sem dúvida, será instigado durante as conversas com o psicólogo. Mas quando contamos apenas com nossas referências para interpretar situações, tendemos a manter um círculo vicioso de respostas. Afinal, reagimos de acordo com nossos conhecimentos.
O psicólogo interrompe a condição cíclica pois, ao avaliar nossos relatos, ele nota como o olhar se constrói de dentro para fora.      Percebe onde nossas impressões prévias elaboram nossos relacionamentos com o mundo, nosso processo de atribuição de sentidos, que não são únicos e exatos.
Sozinhos, dificilmente acordamos para essa flexibilidade dos sentidos. Nos agarramos a certezas e convicções, justamente porque elas tornam nossas decisões cotidianas mais automáticas.
A questão é que tais certezas podem nos aprisionar em sofrimentos, nos condicionando a uma vida psíquica enfadonha, pesada ou mesmo destituída de significados. A repetição do conhecido, ainda que dolorosa, é tantas vezes mais fácil que a ruptura.
Um psicólogo observa nossos padrões de pensamento e, com respaldo científico, formula interrogações que dão espaço para visões alternativas, mais ricas e saudáveis.
Ele representa o apoio para enfrentamento das tais rupturas proteladas, encorajando a descoberta de horizontes menos resignados e passivos.
Ele nos desacomoda, aguçando nosso senso crítico e capacidade de rompermos com hábitos prejudiciais. Nos apresenta novas ferramentas e estratégias para vencermos obstáculos que, com velhos métodos, pareciam intransponíveis.

Motivos para procurar um psicólogo

Em quais situações um psicólogo pode, efetivamente, ajudar? Talvez você já tenha pensado em fazer terapia, mas abandonou a ideia por acreditar que o recurso não era adequado para seu caso.
Isso acontece porque, às vezes, imaginamos que um profissional de saúde só deve entrar em nossa vida quando chegamos ao “fundo do poço”. Claro, nessas horas o auxílio é imprescindível. Mas não precisamos chegar a esse ponto para desbravarmos soluções alternativas. Isso vale para a saúde do corpo e para a saúde da mente!
Para clarear suas compreensões de quando o encontro com um psicólogo pode ser especialmente oportuno, listamos algumas circunstâncias motivadoras:
*após vivenciar uma experiência traumática ou diante da *necessidade de superar traumas antigos;
*desânimo generalizado frente às atividades rotineiras;
*sensação de inadequação na vida profissional ou social;
*excesso de pensamentos negativos ou depreciativos, como *culpas, mágoas, medos e autossabotagem;
*percepção de estado de espírito incapacitante, com *episódios frequentes de depressão ou ansiedade;
*insatisfação com relacionamentos;
*necessidade de abandonar vícios ou hábitos prejudiciais ao *pleno desenvolvimento de habilidades;
*ao enfrentar situações de luto, perdas, notícias *desestruturantes ou abruptas mudanças no estilo de vida;
*diante de decisões ou conversas difíceis, que precisa *viabilizar;
*disposição de conquistar maior autonomia, inteligência *emocional, segurança e autoestima, com intuito de fortalecer  e aperfeiçoar a própria identidade.

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2024-03-19T09:46:30+00:00

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